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segunda-feira, junho 11, 2007

A não Comunicação como uma Comunicação! 


Afinal quando decidi escrever este post, não tinha a certeza se alguém o iria compreender ou não...! Não é destinado a ninguém em especial...! Ou será que é?! Na verdade, há que reconhecer que Bateson já defendia esta idéia na Escola Silenciosa - collège invisible - de Filadélfia e Palo Alto - la problématique de la communication interpersonnelle -, juntamente com uns tais de Yves Winkin, Erving Goffman e outros.

Como os sms sem resposta, em que a não resposta é já uma resposta em si, sendo, no entanto, uma resposta autista e exquisofrénica em que a relacção interactiva só interage com ela própria e ficamos com uma sms (short mensage service) que funciona como uma nova mensagem telegráfica que na nova cyberesfera se traduz por Novilíngua em que podemos rever as mensagens telegráficas do passado em que cada caracter era pago, incluindo vírgulas e qualquer outra acentuação. Hoje temos aquela linguagem de sms em que as mensagens são pagas de uma forma ou de outra e que a nova geração - tanto a tecnológica como a humana -, se reflecte e adaptou numa forma de escrita, simplista ou simplificada, que nos passa completamente ao lado, tal como os graffitis, o Rap ou hip hop!

Pelo menos a mim passa!

Estamos a desaprender a linguagem gestual - primária -, e o olhar olhos-nos-olhos para se dizer o que se pensa sem nos escondermos atrás de uma qualquer webcam. A linguagem do sorriso franco e aberto é agora substituida por signos matemáticos que nos insensibilizam como se de meros robots nos tratassemos. A gestualidade corporal é agora substituída por uma abreviatura (mais uma vez matemática) no final de frase novolinguística, em que só o emissor sabe o que quer dizer, deixando para o receptor a ginástica mental para tentar perceber o que quer que seja e muitas vezes (demasiadas) entender o que se quer entender e não o que realmente se pretendeu transmitir..., mas isso sempre aconteceu com a linguagem tradicional, falada, pois a língua é dos falantes e não a dos que escrevem. O eruditismo nasce da palavra e não do escrevedor. Sócrates nunca escreveu o que quer que fosse e chamava Platão de "escrevedor" no sentido prejorativo. "Sócrates dixit"




"Nem tudo o que um homem sabe, pode ser revelado, nem tudo o que lhe é possível revelar deverá ser julgado oportuno, nem todo dizer oportuno pode ser considerado adaptável à capacidade dos que o ouvem." (Selecção dos Escritos de Bahá'u'lláh)"

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