quinta-feira, agosto 09, 2007
Tambores da mente
Hoje... Bom, hoje é como se todo o peso do mundo desabasse sobre mim.
Sinto a perdição como uma maldição que em mim se abateu de rompante,
E nada fiz para a evitar.
Quantos sonhos se tornaram pesadelos neste ápice em que a vida rodopia...
Quantos são os fantasmas que atormentam esta mente perturbada...
Mas tenho de ser eu... a dar conselhos,
Ainda que para mim os não tenha...
Negras e soturnas são as esperanças...
Até os elefantes rosas se transformam em cães negros e medonhos...
"Dou esperança aos mortais, e para mim não guardo esperança alguma"
Pois... devia ter lido o livro das instruções até ao fim...
Mas este apressar de coisas que nunca deveriam ter acontecido,
Jamais me abandonará.
Serão as águas revoltas do desespero que ainda sobre mim rodopiam...?
Já não sei..., aliás já não sei nada.
"Nem tudo o que um homem sabe, pode ser revelado, nem tudo o que lhe é possível revelar deverá ser julgado oportuno, nem todo dizer oportuno pode ser considerado adaptável à capacidade dos que o ouvem." (Selecção dos Escritos de Bahá'u'lláh)"
